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Mostrando postagens de março, 2014

Emergencia

A emergencia é um dos princípios fundamentais da agilidade, e é a coisa mais próxima da magia pura. Propriedades emergenciais não são projetadas ou vêm prontas, elas simplesmente acontecem como um resultado dinâmico do resto do sistema. “Emergencia” vem do Latim da metade do século 17, que significa “ocorrência não prevista”. Você não pode planejá-la ou agendá-la, mas pode cultivar um ambiente em que a deixe ocorrer, se beneficiando dela. Um exemplo clássico de emergência está no comportamento dos bandos de pássaros. Uma simulação de computador pode usar apenas três regras simples (parecidas com “não colida-se com outros”) e de repente você tem comportamento complexo quando o bando vai batendo as asas graciosamente pelos céus, se remodelando em torno de obstáculos e assim por diante. Nenhum desses comportamentos avançados (como se remodelar na mesma forma ao redor de obstáculos) é especificado pelas regras; eles emergem da dinâmica do sistema. Regras simples, como na simul

Faça com que cada nova funcionalidade prove o seu valor

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Um dos tópicos mais polêmicos do livro Getting Real é o “Comece com Não”. Certa vez eu fiz alguns comentários sobre este ponto e ficou claro que algumas pessoas simplesmente não concordam com ele. Acredito que o grande vilão neste caso são as consultorias e empresas de software que desde que sejam pagos aceitam criar qualquer tipo de funcionalidade solicitada pelo cliente, mesmo as mais ridículas delas. E isto de forma indireta acaba nos influenciando, mesmo quando estamos construindo nossa própria empresa. Não me entendam mal, consultorias foram criadas exatamente para isso e este é o negócio delas. Quando uma empresa contrata uma consultoria para desenvolver seu software, normalmente é isso o que ela espera, gerar uma lista de demandas e ser atendida. (Hoje podemos encontrar algumas consultorias com filosofias um pouco diferentes, mas estou falando da maioria) O que não podemos esquecer, entretanto, é que o livro Getting Real não trata desde ramos especifico de

Como o GitHub usou o Caindo na Real para comprar uma briga, coçar sua própria coceira e se manter pequeno

Este texto é uma tradução do artigo escrito por Chris Wanstrath, onde ele explica os benefícios de aplicar os princípios do Getting Real na construção do GitHub . Você pode encontar a versão original (em inglês) aqui . Decidi traduzir este artigo, porque considero o GitHub como um caso de sucesso e a forma como ele foi desenvolvido é inspiradora para todos aqueles que desejam “cair na real”. Bom proveito! Getting Real desde o primeiro dia Temos empregado o Getting Real (com grande sucesso) no GitHub desde o primeiro dia. Não porque quisemos, ou porque pensávamos que seria o única coisa certa a fazer. Fizemos isso porque não tivemos escolha. Tom Preston-Werner e eu estávamos trabalhando em tempo integral em outras startups quando começamos o GitHub. Este era apenas um trabalho secundário. Compartilhar repositórios em Git era muito difícil. Os sites existentes exigiam que se configurasse tudo na mão, o que era uma dor de cabeça. Sem perceber, passamos a adotar o Get

Caindo na Real

Caindo na Real Bem vindos à primeira das traduções mundiais completa do livro 'Getting Real'. Totalmente em Português. capítulo 1 Introdução capítulo 2 A Linha de Largada capítulo 3 Permaneça Enxuto capítulo 4 Prioridades capítulo 5 Seleção de Funcionalidades capítulo 6 Processo capítulo 7 A Organização capítulo 8 Contratando capítulo 9 Design de Interface capítulo 10 Código capítulo 11 Palavras capítulo 12 Precificação e Assinatura capítulo 13 Promoção capítulo 14 Suporte capítulo 15 Pós-Lançamento capítulo 16 Conclusão Introdução capítulo 1 O que é Caindo na Real? Quer construir uma aplicação web de sucesso? Então é hora de Cair na Real. Caindo na Real é o menor, mais rápido e melhor caminho para construir software. Caindo na Real é sobre pular todas as coisas que representam a realidade (cartas, gráficos, caixas, setas, esquemas, wireframes, etc.) e realmente construir a coisa real. Caindo na Real é menos. Menos massa, menos software, menos funcionalidades, menos papéis, me